Algumas substâncias que alisam e colorem os cabelos são incompatíveis entre si e podem trazer danos sérios quando utilizadas conjuntamente. Fique atenta a elas.
Escova inteligente, de chocolate, progressiva, de morango, definitiva...
São tantos nomes para os procedimentos que alisam, relaxam ou diminuem o
volume do cabelo que ficamos desnorteadas na hora de escolher o melhor
para o nosso caso, principalmente quando nossos fios já passaram por
algum processo químico antes. A incompatibilidade entre determinadas substâncias pode trazer resultados desastrosos, como a queda total do cabelo.
Para evitar esse tipo de problema, é preciso ir atrás de informação e
procurar sempre profissionais de confiança. Luciano Barsanti, médico e
tricologista (especialista em cabelos), de São Paulo, explica que,
apesar da infinidade de nomes fantasia, os ativos químicos autorizados
pelo Ministério da Saúde que mudam a estrutura dos fios, permitindo que
fiquem mais ou menos lisos, com mais ou menos volume, não são tantos
assim. "O hidróxido de sódio é o que dá resultado mais rápido, mas é o
mais agressivo. Garante um liso permanente. O hidróxido de cálcio, um
pouco menos agressivo, proporciona efeito moderado, conhecido nos salões
como 'relaxamento'. O cabelo não fica totalmente liso, mas perde
volume", explica o doutor.
"Há também o tioglicolato de amônia, que deixa os fios maleáveis, com
aspecto natural, ideal para as mulheres que querem apenas 'domar' os
fios. Esse ativo tem duas variáveis: o tiolactato de amônia e a
monoetanolamina. E, finalmente, existe o hidróxido de guanidina, menos
agressivo que o hidróxido de sódio", ensina Barsanti.
IMPORTANTE SABER:
Você deve estar se perguntando por que é importante saber todos esses
nomes complicados dos ativos químicos que estão por trás das escovas
disso e daquilo. Explica-se: cabelos que passaram por processos com
hidróxido de sódio, por exemplo, não podem depois ser tratados com
tioglicolato de amônia e suas variáveis. Essas substâncias, cuja venda é
permitida e que isoladamente não trazem problemas, são incompatíveis
entre si e podem fazer os fios quebrarem completamente quando usadas na
sequência uma da outra. "Por isso é tão importante fazer o teste da
mecha. Mesmo que a pessoa não saiba o nome do ativo que foi usado no
tratamento anterior, se houver alguma incompatibilidade, ela vai acabar
surgindo no teste. O cabelo quebra na hora", alerta o médico.
#Fique atenta
O hidróxido de guanidina, que alisa os fios, não pode ser usado em cabelos tingidos de jeito nenhum
fonte: mdemulher
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